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O INSTITUTO GREGORIO BAREMBLITT nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas sociais. Para tanto constituímos uma associação sem fins lucrativos. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregorio Franklin Baremblitt. Nosso desejo é que este dispositivo tenha uma inserção social e que possamos construir com nossa comunidade um Outro Mundo Possível.

sábado, 28 de agosto de 2010

Conversas Klínicas

Convidadas: Odila Braga, psicóloga com pós graduação em Saúde Mental na Saúde Pública, pela Escola de Saúde Pública (ESP/MG), esquizodrama, psicodrama moreniano e dinâmica de grupo, Fundadora da Fundação Gregório Baremblitt, Uberaba/MG e Diretora Técnica por 5 anos do CAPS - Maria Boneca, Uberaba/MG, Coordenadora do CAPS AD (álcool e drogas), Uberaba/MG por mais de 3 anos, Referência Técnica de Saúde Mental do Estado, para a região do Triângulo Sul, por mais de 5 anos & Helena Paiva, psicóloga clínica, Referência Técnica de Saúde Mental do Estado, para a região do Sul de Minas, colaboladora do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), para a região do Sul de Minas.

13/9/2010 (segunda-feira) - 20h


BICHUETTI, J. “Sobre Crise (1)”; “Sobre Crise (2)”; “Lições sobre a Crise em Nietzsche – O Humano demasiado humano”; “O que é a Loucura?”. In: BICHUETTI, J. “Crisevida”. Belo Horizonte, Instituto Felix Guattari, 2000. p 25 a 31 e p 35 a 45.

27/9/2010 (segunda-feira) - 20h


Lancetti, A. “Conversa com Domiciano Siqueira sobre Redução de Danos”. In: Lancetti, A. “Clínica Peripatética”. São Paulo, Editora Hucitec. 2006. p. 53 a 76.

18/10/2010 (segunda-feira) - 20h


Suaya, D. (org) “Resiliencia y Resistencia”. In: Kazi, G. & Ajerez, M. (org.) “Salud Mental – Experiencias y Prácticas”. Buenos Aires, Espacio Editorial. 2008. p 99 a 116.

8/11/2010 (segunda-feira) - 20h


Yasui, S. “A Atenção Psicossocial e os Desafios do Contemporâneo: Um Outro Mundo é Possível”. In: Cadernos. Brasileiros. De Saúde Mental, Vol. 1, n° 1, jan-abr. 2009.

Marazina, I. “Trabalhador de Saúde Mental: Encruzilhada da Loucura”. In: Lancetti, A. (org.) “SaúdeLoucura 1”. São Paulo, Editora Hucitec. 1989. p 69-74.

22/11/2010 (segunda-feira) - 20h


Pelbart, P.P. “Manicômio Mental – A Outra Face da Clausura”. In: Lancetti, A. (org.) “SaúdeLoucura 2”. São Paulo, Editora Hucitec. 1990. p 131 a 138.

Baremblitt, G.F. “Dez Orientações Para Uma Nova Klínica”. http://artigosgregorio.blogspot.com/

29/11/2010 (segunda-feira) - 20h


Obs.: Vagas limitadas. Inscrições no local com Maysa. Na biblioteca do IGB é possível a consulta aos textos selecionados para a discussão.

Rua Antônio de Paula n°4, Centro, Frutal-MG, tel. 34 3421-0147

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CineClube

Centro Cultural Antonin Artaud – IGB Frutal


apresenta

30/8/2010 (segunda-feira) – 20h00min - Querô



Direção: Carlos Cortez

Querô (Maxwell Nascimento) é filho de uma prostituta, que foi expulsa do bordel em que trabalhava no dia em que deu à luz. Desesperada, ela se suicida tomando querosene. Violeta, a dona do prostíbulo, decide cuidar do garoto e o apelida de Querô, em referência ao modo como sua mãe morreu. Ao crescer Querô, revoltado com os maus tratos que recebe, passa a cometer pequenos delitos. Um dia ele é pego e encaminhado à FEBEM, onde sua vida é marcada para sempre.



20/9/2010 (segunda-feira)– 20h00min – Eles Não Usam Black - Tie



Direção: Leon Hirszman

Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.



5/10/2010 (terça-feira) – 20h00min - Acossado



Direção: Jean-Luc Godard

Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade à relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.



25/10/2010 (segunda-feira) – 20h00min – Medos Privados em Lugares Públicos



Direção: Alain Resnais

Paris. Três homens e três mulheres que não se conhecem vivem no mesmo bairro. Todos são pessoas solitárias, com o destino fazendo com que suas vidas ora se cruzem, ora se afastem.



6/12/2010 (segunda-feira) – 20h00min – Cenas de Um Casamento – Parte I



Direção: Ingmar Bergman

Há 10 anos Johan (Erland Josephson) e Marianne (Liv Ullmann) são casados. Ambos aparentam terem sucesso em suas carreiras, sendo ele um médico e ela uma advogada na área de direito familiar. Com as duas filhas, eles levam uma vida confortável. Eles são entrevistados por Palm (Anita Wall), uma repórter de televisão, para uma matéria sobre o que fazem para que o matrimônio deles seja um sucesso. Certo dia um casal muito amigo deles, Katarina (Bibi Andersson) e Peter (Jan Malmsjö), vêm para um jantar. Logo Katarina e Peter demonstram que seu casamento passa por uma série crise. Johan e Marianne tentam acalmar seus convidados, pois Katarina e Peter foram muito amargos um com o outro. Semanas depois, Marianne descobre que está grávida e Johan, ao saber, não demonstra nenhum contentamento. A Sra. Jacobi (Barbro Hiort af Ornäs) procura Marianne, dizendo que após 20 anos de casamento quer se divorciar, por sentir que não há amor no seu matrimônio, o que provocou uma atrofia em suas emoções. Marianne fica perturbada com o relato e, quando vai jantar com Johan, eles não conseguem uma maior aproximação. Nesta noite eles conversam sobre a deterioração de sua vida sexual, mas o que pega Marianne totalmente desprevenida é quando Johan diz estar apaixonado por Paula, que é bem mais jovem que ele, e que pretende viajar logo com sua nova paixão para Paris. Marianne tenta se controlar ao máximo e aparentemente se mostra compreensiva, mas na verdade está inteiramente desesperada.



13/12/2010 (segunda-feira) – 20h00min - Cenas de Um Casamento – Parte II

Direção: Ingmar Bergman

Obs.: Vagas limitadas. Inscrições no local com Maysa. Debate ao término de cada filme com convidados e membros do IGB.

Rua Antônio de Paula n°4, Centro, Frutal-MG, tel. 34 3421-0147

Por Uma Sociedade Sem Manicômios!!!

Em dezembro deste ano, completam-se 23 anos do II Congresso Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, momento que marcou o início da Luta Antimanicomial Brasileira. No mês de dezembro de 1987, na cidade de Bauru, São Paulo, 350 manifestantes, entre estes usuários e trabalhadores de saúde mental, foram para as ruas, de faixas em punho e palavras de ordem, gritando Por Uma Sociedade Sem Manicômios!!! De lá para cá, o movimento evoluiu e fez história. Abaixo, documento histórico produzido neste Encontro.


Carta de Bauru

Um desafio radicalmente novo se coloca agora para o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental. Ao ocuparmos as ruas de Bauru, na primeira manifestação pública organizada no Brasil pela extinção dos manicômios, os 350 trabalhadores de saúde mental presentes ao II Congresso Nacional dão um passo adiante na história do Movimento, marcando um novo momento na luta contra a exclusão e a discriminação.

Nossa atitude marca uma ruptura. Ao recusarmos o papel de agente da exclusão e da violência institucionalizadas, que desrespeitam os mínimos direitos da pessoa humana, inauguramos um novo compromisso. Temos claro que não basta racionalizar e modernizar os serviços nos quais trabalhamos.

O Estado que gerencia tais serviços é o mesmo que impõe e sustenta os mecanismos de exploração e de produção social da loucura e da violência. O compromisso estabelecido pela luta antimanicomial impõe uma aliança com o movimento popular e a classe trabalhadora organizada.

O manicômio é expressão de uma estrutura, presente nos diversos mecanismos de opressão desse tipo de sociedade. A opressão nas fábricas, nas instituições de adolescentes, nos cárceres, a discriminação contra negros, homossexuais, índios, mulheres. Lutar pelos direitos de cidadania dos doentes mentais significa incorporar-se à luta de todos os trabalhadores por seus direitos mínimos à saúde, justiça e melhores condições de vida.

Organizado em vários estados, o Movimento caminha agora para uma articulação nacional. Tal articulação buscará dar conta da Organização dos Trabalhadores em Saúde Mental, aliados efetiva e sistematicamente ao movimento popular e sindical.

Contra a mercantilização da doença!

Contra a mercantilização da doença; contra uma reforma sanitária privatizante e autoritária; por uma reforma sanitária democrática e popular; pela reforma agrária e urbana; pela organização livre e independente dos trabalhadores; pelo direito à sindicalização dos serviços públicos; pelo Dia Nacional de Luta Antimanicomial em 1988!

Por uma sociedade sem manicômios!

Bauru, dezembro de 1987 - II Congresso Nacional de Trabalhadores em Saúde Mental

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Instituto

O Instituto Gregório Baremblitt (IGB) foi inaugurado na Rua Antônio de Paula, nº4, Centro, Frutal – MG; no dia 10 de abril de 2010, às 19:00 horas


Quem Somos

O Instituto Gregório Baremblitt nasce do encontro de um grupo de amigos com um desejo comum de reinventar novas práticas clínicas e construir um lugar potencializador de vida. Seu nome é uma homenagem ao psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor Gregório Franklin Baremblitt. Temos forte sintonia com a prática e pensamento da Fundação Gregório Baremblitt de Belo Horizonte e de Uberaba.

O Instituto é um projeto de vida, nosso desejo é que esse lugar tenha uma inserção social e que seja palco de transformações históricas no campo da saúde mental.

Suas práticas têm como protagonistas e destinatários todos os cidadãos envolvidos com esses objetivos, tanto especialistas e profissionais, como estudantes e leigos, individual, grupal e organizacionalmente, com particular dedicação aos agentes sociais, comunidades e movimentos populares. Temos interesse,também, em trabalhar em parceria com Organizações Federais, Estaduais, Municipais e Privadas.

Por isso, nossa missão prevê um respeito á complexidade da vida, propondo ações sócio-culturais como: clube de cinema e saraus culturais; técnico-assistenciais como: consultas psiquiátricas, psicoterapia infantil, adultos, de casais e familiar, grupos terapêuticos, oficinas terapêuticas, supervisão clínico-institucional, análise e intervenção institucional; teórico-conceituais: publicações, organização de eventos, pesquisa, cursos de formação, grupos de estudos e capacitações, todas essas ações são inspiradas nas idéias dos autores Gilles Deleuze e Félix Guattari, assim como nas de outros pensadores nacionais e estrangeiros do Movimento Instituinte.

Quem é Gregório Baremblitt

De formação em Psiquiatria à militância junto ao Movimento Instituinte Internacional, Gregório Franklin Baremblitt vem traçando um longo e fecundo percurso como médico psiquiatra, psicoterapeuta, professor, pesquisador, analista e interventor institucional, esquizoanalista, esquizodramatista e escritor em diversos países da América Latina e Europa. Esse percurso teve início há 40 anos, na Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Buenos Aires, da qual é livre - docente, e foi-se tornando mais rico e complexo a cada momento em que o médico buscou o cruzamento da Medicina com outras áreas. Movido pela inquietação daqueles que não se contentam com o conforto garantido pelo reconhecimento dados aos especialistas consagrados, Gregório Baremblitt buscou sempre expandir sua atuação até as fronteiras da Medicina com a Política, a Sociologia, a Filosofia, a Arte e também os saberes populares. Esse olhar generoso e ao mesmo tempo rigoroso sobre os saberes e fazeres do mundo contemporâneo tem rendido não apenas uma ampla produção intelectual, mas também diversas ações nos planos de coletivos diversos: em 1970, Gregório foi membro-fundador do grupo psicanalítico argentino denominado Plataforma, primeira organização no mundo separada da Associação Psicanalítica Internacional por motivos políticos. Ao se estabelecer no Brasil em 1977, fundou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, o Instituto Brasileiro de Psicanálise, Grupos e Instituições (Ibrapsi), e o Instituto Félix Guattari de Belo Horizonte. Sua atuação no campo da saúde mental inspirou outros profissionais a criarem a Fundação Gregório Baremblitt, em Uberaba (MG), uma das primeiras entidades do país a instituir formas de tratamento mental em sintonia com os ideais da Luta Antimanicomial. Gregório é autor de numerosos livros e artigos científicos e organizador de seis congressos internacionais em sua área de atuação.

Sobre a Clínica:

Um desafio permanente de “curar” como se vive e de viver como se “cura”. Sem nunca esquecer o “cuidado” ou “cultivo” da potência vital de todos.

Gregório F. Baremblitt



Instituto Gregório Baremblitt

Rua Antônio de Paula, nº4, Centro, Frutal - MG

CEP 38200-000, Brasil, Fone: (34) 3421 - 0147

Endereço eletrônico: igbfrutal@hotmail.com